sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Feliz Natal!!!

Passei por aqui apenas para vos desejar um Feliz Natal.
Que seja uma época de paz e amor, essencialmente. Família reunida à volta da mesa e alegria de estarmos rodeados de pessoas que só nos querem bem.

Por cá, este ano vamos celebrar o Natal com um sabor ainda mais especial, visto que temos estado em stand by. Uma súbita ida (e estadia) ao hospital do avô E. que nos pôs a todos à espera. Felizmente tudo está bem, já está em casa e vai mesmo ser Natal amanhã! :)

A todos vós desejo o mesmo que desejo para mim: que seja um Natal muito feliz e que 2017 nos traga muita saúde, amor, tranquilidade e paz porque se nada destas coisas estiver em falta seremos felizes!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Como dois filhos podem ser tão parecidos e tão diferentes

Sempre soube que, tal como não temos dois dedos iguais, também os filhos não são iguais.
Tenho duas crianças muito parecidas fisicamente, não há duvidas.
Mas depois são bastante diferentes, quer em termos de personalidade, quer em termos de sociabilização, quer em termos de gostos, manias, defeitos e qualidades...
E ainda bem, na verdade ninguém quer cópias né? Só originais e dos bons!!!

A M. é uma miúda feliz. Sempre foi. Os olhos brilham e quando chora ninguém se consegue comover. Tem tendência ao dramatismo e é altamente manipuladora. É minha filha e amo-a de paixão como podem calcular, mas as verdades são para ser ditas, certo? E é mesmo mulher. Consegue tudo o que quer do "bobo" do irmão que a tem como a paixão da vida dele. Tem momentos de "nervinhos" em que acredito que lhe apeteça dar-lhe uns empurrões valentes (na verdade ele é um verdadeiro chato, sempre atrás dela e a imitar tudo o que ela quer e faz) - e às vezes até os dá - mas no momento seguinte é capaz de lhe dar o maior abraço do Mundo. É sensível e bastante perspicaz e capta tudo o que se passa à sua volta. Com 5 anos, já sabe ler, agora anda interessada no número de sílabas que cada palavra contém - e aqui para nós que ninguém nos "ouve", a avó F. está a delirar com este interesse da neta. MEDOOOO -, vai começando a fazer umas contas de somar e de subtrair. Tem um sentido de orientação digno de qualquer GPS e é bastante parecida comigo. Está no judo e está a adorar, embora às vezes tente treinar alguns dos "golpes" no irmão (se calhar para o ano ele também vai, temos de tornar a coisa justa). Adora a escola, faz amigos por todo o lado e nunca se cala. Tem opinião para tudo, argumento para tudo... É uma miúda meiga mas com uns acessos de ansiedade. Está a ser seguida pela psicóloga para a ajudarmos a controlar essa questão e tem sido sempre saudável. Muito despachada, muito "dada", muito responsável (às vezes até demais) e talvez um pouco maníaca... Sinto que vai querer sair cedo de casa, e "ir à vida dela", é muito autónoma (já toma banho sozinha, ajuda a pôr a mesa, quer fazer a cama dela e do irmão...), embora sempre com o apoio da família. Adora comer (tudo, sendo que bróculos, peixe, sopa e massa são alguns dos seus alimentos preferidos), ver televisão, correr, ver livros, ir ao parque e brincar ao faz de conta com as bonecas... Não é perfeita, longe disso. É teimosa como a mãe, adora dormir, não sabe lidar com a frustração e detesta falhar, é uma perfeccionista. É a minha menina que está a querer ser crescida depressa demais.

O T. também é um miúdo feliz. Mais reservado, uns olhos bastante expressivos, com muito mau feitio mas muito muito sensível!!! É o típico "filho do meio" sem o ser. Anda sempre na sombra da irmã e ainda está a crescer mais depressa do que ela porque acha que pode fazer tudo o que ela faz. É também muito autónomo embora mais trapalhão. É um bonacheirão e como adora a irmã de paixão deixa-a fazer tudo. Mas às vezes também se "passa" e lá lhe levanta a mão e morde...
Na escola pouco ou nada fala. Tem medo de falhar, calculo eu. Fala mal e provavelmente irá precisar de fazer terapia da fala, a seguir à segunda cirurgia aos ouvidos. Não é tão saudável como a irmã e foi herdar tudo o que tinha de mau da mãe e do pai: problemas de pele, possível asma, alergias...
É o menino da mamã. Mesmo. Às vezes sinto-me uma pata, sempre com o patinho colado a mim. Não se dá a qualquer um como a irmã. Tem uma predileção pelos avôs o que deixa as avós deliciadas com o charme que não lhes faz propositadamente. Adora comer, embora tenha menos tendência para as comidas saudáveis. Gosta de veículos, no seu geral. Delicia-se com as motas dos tios e fica doido quando ouve ou vê aviões. É muito "meu amigo" e ir às compras com ele é uma verdadeira aventura. É um gentleman e tem de ajudar SEMPRE a mãe com os sacos. É mais estouvado mas só na presença da irmã. Quando está sem ela é um doce e muito muito sensível. Ciumento mas protetor. Tem um fascinio pelo D. e não gosta quando os outros meninos da creche se aproximam dele. Não é perfeito também e isso é das poucas coisas que tem em comum com a irmã. Não gosta assim muito de dormir e é matreiro. Faz as asneiras e depois ri-se. É terrível à noite quando se vai deitar. Chama-me cerca de 8 vezes até finalmente adormecer. Acima de tudo é o meu bebezão mas está a deixar de o ser. Foi difícil de largar as fraldas e à noite ainda não conseguimos. Mas ninguém vai para a faculdade de fralda, certo?
Estou a dar-lhe o tempo que ele precisa. Este filho tem-me ensinado que tenho de respeitar mais os timings deles... E estou a fazer isso. Até porque não quero deixar os meus bebés, embora adore ver as suas conquistas e os seus crescimentos... Lá está ela outra vez, a bipolaridade da maternidade!

Natal

Então e como estão os preparativos do Natal deste ano?
Faltam 10 dias para a Consoada e confesso que estou a começar a panicar! Ainda me faltam alguns presentes, quero uma mesa especial este ano (não há motivo nenhum, só porque sim), faltam as compras de supermercado... E o problema é que o tempo está a ficar escasso, entre festas de Natal, festas de aniversário, espectáculo no próximo sábado e um outro sem número de coisas não sei como vou ter tempo de organizar tudo. Mas vou conseguir.
Adoro esta época. Adoro pensar com carinho em cada presente que ofereço. Adoro imaginar o que vai aquela pessoa sentir ao receber isto ou aquilo.
Adoro pensar na ementa de Natal, nos miminhos para os meus convidados, na decoração...
Adoro tudo. Adoro ouvir as músicas de Natal na rádio. Adoro ver as iluminações em Lisboa. Adoro montar a árvore de Natal. Adoro pensar com carinho na roupa que os meus filhos vão vestir. Adoro o espírito, a família reunida. Adoro ter um dinheirinho extra para mimar as minhas pessoas. E adoro ver os miúdos entusiasmados com a chegada do Pai Natal e com os presentes e com a casa cheia de gente e com as festas do trabalho da mãe e do pai.
Ainda não foi este ano que fiz uma árvore diferente. Ainda não foi este ano que fiz o calendário do advento. Ainda não foi este ano que montei um presépio gigante.
Ainda não foi este ano... Talvez, para o ano consiga!
Agora vou aproveitar ao máximo esta época que eu ADORO!!! (Já tinha dito?)
Bom Natal a todos por aí!!!

Continuo ausente

Estou a tornar-me repetitiva, eu sei. Os últimos posts só falam da minha ausência. Se calhar começava a escrever mais para me deixar disto, não?

Felizmente este 2016 está a acabar. Ainda não quero fazer o balanço mas estou ansiosa que venha o novo ano! Sei que vai ser melhor. Pelo menos assim o desejo, e pelo menos é isso que vou pedir quando estiver em contagem decrescente. Este ano que agora está a chegar (finalmente por um lado e tão depressa por outro) continua a pregar-nos partidas. Mas 2016 deu-nos uma coisa boa: aprendemos a relativizar mais. Aprendemos a descomplicar mais. Aprendemos a viver mais.
Afinal, se calhar, vou já fazer o balanço.
Não posso dizer que tenha sido um ano fácil. No início todos me diziam que os anos bissextos são... Desafiantes (acho que é o que melhor descreve este ano). Não acreditava. Acho que nunca tinha ligado muito a isso. Depois o ano foi-se desenrolando. Cheio de novidades. Mudanças estranhas. Notícias desagradáveis. Momentos tristes. Angústias.
Não foi sempre negro, claro que não. 2016 trouxe-me 2 dias maravilhosos para acrescentar ao calendário (engraçado que ambos os dias já estavam preenchidos com outros aniversários de outras pessoas da minha vida): trouxe-me, a 1 de junho, o nascimento do meu afilhado lindo. E trouxe-me, a 23 de agosto, o nascimento do meu sobrinho mais novo, o nosso polaquinho como lhe chamamos.
Foram dois dias maravilhosos, dias de verdadeira e genuína felicidade. Só porque sim. E "só" porque aqueles de quem gostamos estão felizes. E isso é mais do que suficiente!
Este ano trouxe-nos doenças novas. E outras antigas. Trouxe-nos varicela a dobrar. Trouxe-nos mais uma operação aos ouvidos e a notícia de que ela não fez bem o trabalho dela. (Sim, vamos ter de ir com o T. outra vez à "faca" - mas isso fica para lidarmos no próximo ano!). Trouxe-nos escarlatina. Trouxe-nos asma. Por isso as doenças também não nos deram tréguas.
2016 não foi amigo. Mas tal como disse, aprendemos a relativizar mais as coisas e a valorizar o que realmente importa. Este ano que está mesmo mesmo mesmo a chegar ao fim ensinou-nos que não controlamos NADA. Ensinou-nos que estamos sempre todos a crescer. Ensinou-nos que o sol pode brilhar muito em dezembro e que pode chover em agosto. E está tudo bem. Porque não podemos controlar o que nos está destinado. Porque a vida está sempre a acontecer.
Não, não bati com a cabeça e não me tornei numa optimista desnfreada durante este ano. Nada disso. Apenas aprendi a aceitar o que o Mundo tem para me dar. Tenho (como sempre) os pés bem assentes na terra, e sempre que há dois cenários, penso sempre no pior. Já não é defeito, é feitio.
Vivi(emos) dias, semanas, meses difíceis. Ainda assim estamos a assistir ao crescimento dos nossos filhos. Todos os dias. Todos os segundos.
Nem sempre fui uma boa mãe durante este 2016. Fui a melhor mãe que consegui ser. Tenho de aprender a ser menos severa comigo própria. Tenho de aprender a ser menos rígida comigo. É isso que vou pedir a 2017. Que me ajude a caminhar nesse sentido. Que me ajude a ser a melhor mãe para os meus filhos mas também que me ajude a ser a melhor Sara para a Sara.
Por isso, 2017 vem depressa e passa devagar. Ajuda-nos a lidar com os (garantidos) desafios que nos trazes com a maior serenidade possível. Ajuda-nos a sermos melhores para nós próprios e ajuda-nos (ao Mundo) a sermos mais pacíficos e harmoniosos. Traz-nos saúde. Podes vir, estamos prontos! :)

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Voltei!!

Uiiiii... Há tanto tempo que não vinha aqui. E tenho tanto para vos contar...
Nem sei por onde começar...
Resumidamente...
Estamos todos bem, temos tido uns meses complicados em termos de logística familiar. O N. passou para o horário da noite e vivi (emos) dias bastante atribulados. Nunca estava em casa quando nós estávamos, aos fins-de-semana trabalhava sempre, as férias foram agitadas e pela "metade"... Enfim!
Comecei a descompensar. Foram muitas horas, muitos dias, muitas noites, muito tempo sozinha com os dois terroristas (sim, estão uns terroristas, mas já lá vamos) e pouco tempo para mim. Fui tendo as ajudas possíveis, mas sabemos que nunca é a mesma coisa.
O medo de falhar está lá sempre. Quando estamos sozinhas com duas crianças com idades tão próximas ficamos cheias de medos (eu pelo menos fiquei/fico): Será que fiz bem? Será que fui justa? Será que consegui gerir a birra da melhor forma? Será que estou a tentar compensá-los pela ausência do pai e a ser demasiado branda? Será que estou a exigir demasiado deles? Será que estou a exigir demasiado de mim?
A verdade é que a resposta a todas estas perguntas é a mesma: Sim e não.
O pior de toda esta situação é que os medos atormentaram-me estes meses todos e não podia confirmar com ninguém porque simplesmente não havia (na maioria das vezes) ninguém que tivesse assistido ao meu comportamento, à situação, ao comportamento deles...
Claro que isto desgasta uma pessoa. Posso dizer-vos que estou super cansada!! Estou de rastos, mesmo.
Tivemos de decidir que ele tinha de alterar o horário outra vez ou então iria dar em doida. Desde ontem que já retomámos as antigas rotinas. Esperemos que tudo acalme a partir de agora.

Claro que estas coisas têm sempre consequências. E os meus filhos não são exceção. Continuam as crianças mais doces do Mundo mas estão mais rebeldes, como que a chamar a atenção...
Bem sei que é passageiro, bem sei que faz tudo parte da idade mas continuo com os meus medos e as minhas dúvidas!
Eles andam uns verdadeiros terroristas. Não conseguem viver juntos mas ai de quem toca no outro.
Ela nem sempre tem paciência para ele, mas sempre que ele faz um disparate e vai para o castigo ela fica alerta e sempre a dizer-me que o T. está a chorar.
Ela é a paixão da vida dele. Anda sempre atrás dela, anda sempre a perguntar por ela. Quando acorda, acorda-a também. Se ela não se levanta e lhe dá o beijinho matinal, ele é a pessoa mais infeliz do planeta. Mas o seu passatempo preferido é irritá-la e tirar-lhe tudo o que ela tem na mão.
Tudo normal, eu sei...

Estão uns crescidos. Ela fez 5 anos no dia 27. Ele fez 3 no dia 3! Tiveram uma festa linda da Patrulha Pata com os amiguinhos (essencialmente dela).

Neste meu período de ausência do blog, tivemos direito a varicela. Primeiro ela. Depois ele.
De resto, as doenças têm-nos dado (algumas) tréguas... (Se calhar não estragava, né?). Ele continua a parecer uma farmácia ambulante com toda a medicação de prevenção dos problemas respiratórios próprios desta estação do ano.

Daqui a nada estamos no Natal e os dias têm sido bastante preenchidos. E vão continuar a ser... Entre festas de aniversário, jantares de Natal, festas...

O meu afilhado está lindo e grande. Quase a fazer 6 mesinhos! O tempo voaaaaaaa

E pronto, estão dadas as novidades.
Prometo que vou tentar manter-me mais ativa por estes lados...

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Feliz feliz feliz....

Ando ausente, e ainda não vai ser agora que vou contar-vos tudo sobre os nossos últimos dias...
Apesar disto, não podia deixar de vir partilhar convosco a minha felicidade... Ontem ao final do dia (mesmo quase quase a ser dia 2), a minha vida ficou muito mais rica: nasceu o meu afilhado Daniel! Depois de andar a baralhar os pais, avós e restante família (eu incluída) lá foi a C. para o hospital à tarde para já não a deixarem sair. Contracções, pouca dilatação, pouco avanço do trabalho de parto e bebé grande e eis que às 23.10 sai o M. a dizer-nos que iria ser cesariana. 20 minutos depois nasceu o D.! Que emoção! Grande, bem pesado mas muito fofinho e lindo. Ainda não tive oportunidade de o ver ao vivo (foi só por fotografia) mas estou ansiosa... Sou madrinha! :) E senti este nascimento de uma forma tão forte que nem vos consigo descrever... E nem tem que ver com o facto de ser madrinha. Quando gostamos das pessoas ficamos felizes por elas, ficamos felizes com elas. Uma felicidade incondicional, sem filtros. Porque aqueles amigos são mesmo do coração, são mais do que isso, são família. Estou mesmo feliz por eles... e porque tenho um afilhado LINDO! Se calhar compro um babete tamanho XL para mim não?

terça-feira, 3 de maio de 2016

Nunca ninguém me disse...

(antes de mais desculpem, mais uma vez, pela ausência mas têm sido dias agitados...)

Nunca ninguém me disse que a vida era fácil...
Mas também nunca ninguém me preparou para as maravilhas dela...
Nunca ninguém me disse o quão maravilhoso ia ser mãe... (mas também, se me dissessem não iria acreditar)
Nunca ninguém me disse que ia gostar de coisas impensáveis há uns anos....
Nunca ninguém me disse que ia escolher ficar em casa entre fraldas, biberões, brinquedos espalhados pela sala em vez de ir para as discotecas...
Nunca ninguém me disse que havia uma "coisa" mais forte do que gostar de alguém, mais forte ainda do que amar alguém...
Nunca ninguém me disse que ia desejar estar uns minutos (ou dias, vá) sozinha sem filhos mas no primeiro segundo sem eles iria sentir as maiores saudades do Mundo...
Nunca niguém me disse que nunca mais iria estar sozinha....
Nunca ninguém me disse que eu iria ser eterna - que iria deixar uma parte de mim em cada um dos meus filhos...
Nunca ninguém me disse que me iria tornar na pessoa menos egoísta do Mundo por pensar SEMPRE primeiro em alguém que não eu....
Nunca ninguém me disse que eu daria o Mundo para ter uma dor em vez dos meus filhos...
Nunca ninguém me disse nada disto mas ainda bem, porque na verdade, parte do encanto de ser mãe passa por descobrir estas coisas maravilhosas sobre a vida e sobre mim.
Nunca ninguém me disse que me ia levantar para ir trabalhar 2 horas mais cedo do que o horário para poder sair mais cedo "só" para ir às escolas dos meus filhos brincar e ver o que me tinham preparado com tanto cuidado e carinho para a comemoração do Dia da Mãe! A verdade é que foi isso mesmo que aconteceu...
E foi TÃO bom!!! Obrigada, mais uma vez, às educadoras que tão bem desempenham o seu papel. Que imaginam estas coisas, que "perdem" tempo para que nós, mães (e pais) ganhemos qualidade de vida. Ontem levantei-me com as galinhas. E fui trabalhar com as galinhas. E valeu a pena cada segundo. Primeiro estive na escola da M. Comecei logo a chorar com a letra da música cantada pelas crianças. "É um lugar onde está sempre tudo bem, um lugar quente e fofinho, é o colo da minha mãe. Há uma coisa que eu adoro e que me faz muito feliz, é quando ela me dá beijinhos com a ponta do nariz!". Digam lá se não tem uma letra linda?
Depois de algumas atividades artísticas (que eu tenho imensooooohoo jeito) e de umas fotos foi altura de receber os presentes. Um quadro com uma sardinha decorada por ela, uma carta a descrever-me (fiquei a saber que sou média e com os olhos quase azuis....(podia ser pior). Fiquei também a saber que temos MESMO de voltar ao dia de filha única, já que "queria voltar ao hotel com a mãe e o pai, quando o meu mano ficou noutra casa"), um iman para o frigorifico, um cartão e um "retrato" meu... Muito bom!!!
Depois foi altura de irmos à festa na escola do T. As educadoras tinham preparado com imenso carinho umas atividades para nós... E o tempo ajudou, que bom! As crianças corriam e brincavam e as mães andavam (feitas baratas tontas) à procura do coração que lhes pertencia. Passo a explicar: a semana passada tinham pedido aos pais que escrevessem uma dedicatória à mãe mas sem a identificar. O desafio para nós era encontrarmos a nossa. Muito giro!! :) A seguir, havia uns quadros com a mão e o pé de cada criança pintados e com uma frase que a definisse (do ponto de vista das educadoras). O máximo!! Por fim, foi altura de recebermos também os presentes. Há uns dias tinham-nos pedido uma t-shirt que já não usássemos... Nesta altura pensei que a fossem desenhar, ou colocar uma foto das crianças... qualquer coisa desse género. Tal não foi o meu espanto, quando recebi um saco... Super criativo!! Lanchámos, conversámos, as crianças divertiram-se e posso dizer-vos que saí de coração cheio!! Já vos disse que ADORO esta escola?
O dia terminou a irmos buscar o carro "novo" do N.
E pronto...  Mais uma semana, já estamos em maio e este ano está a voar de uma maneira absolutamente assustadora!!! Assim que possível, tento fazer-vos um resumo dos nossos últimos dias e da nossa escapadinha a Barcelona...
Boa semana a todos... Com sol e calor?!