sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Feliz Natal!!!

Passei por aqui apenas para vos desejar um Feliz Natal.
Que seja uma época de paz e amor, essencialmente. Família reunida à volta da mesa e alegria de estarmos rodeados de pessoas que só nos querem bem.

Por cá, este ano vamos celebrar o Natal com um sabor ainda mais especial, visto que temos estado em stand by. Uma súbita ida (e estadia) ao hospital do avô E. que nos pôs a todos à espera. Felizmente tudo está bem, já está em casa e vai mesmo ser Natal amanhã! :)

A todos vós desejo o mesmo que desejo para mim: que seja um Natal muito feliz e que 2017 nos traga muita saúde, amor, tranquilidade e paz porque se nada destas coisas estiver em falta seremos felizes!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Como dois filhos podem ser tão parecidos e tão diferentes

Sempre soube que, tal como não temos dois dedos iguais, também os filhos não são iguais.
Tenho duas crianças muito parecidas fisicamente, não há duvidas.
Mas depois são bastante diferentes, quer em termos de personalidade, quer em termos de sociabilização, quer em termos de gostos, manias, defeitos e qualidades...
E ainda bem, na verdade ninguém quer cópias né? Só originais e dos bons!!!

A M. é uma miúda feliz. Sempre foi. Os olhos brilham e quando chora ninguém se consegue comover. Tem tendência ao dramatismo e é altamente manipuladora. É minha filha e amo-a de paixão como podem calcular, mas as verdades são para ser ditas, certo? E é mesmo mulher. Consegue tudo o que quer do "bobo" do irmão que a tem como a paixão da vida dele. Tem momentos de "nervinhos" em que acredito que lhe apeteça dar-lhe uns empurrões valentes (na verdade ele é um verdadeiro chato, sempre atrás dela e a imitar tudo o que ela quer e faz) - e às vezes até os dá - mas no momento seguinte é capaz de lhe dar o maior abraço do Mundo. É sensível e bastante perspicaz e capta tudo o que se passa à sua volta. Com 5 anos, já sabe ler, agora anda interessada no número de sílabas que cada palavra contém - e aqui para nós que ninguém nos "ouve", a avó F. está a delirar com este interesse da neta. MEDOOOO -, vai começando a fazer umas contas de somar e de subtrair. Tem um sentido de orientação digno de qualquer GPS e é bastante parecida comigo. Está no judo e está a adorar, embora às vezes tente treinar alguns dos "golpes" no irmão (se calhar para o ano ele também vai, temos de tornar a coisa justa). Adora a escola, faz amigos por todo o lado e nunca se cala. Tem opinião para tudo, argumento para tudo... É uma miúda meiga mas com uns acessos de ansiedade. Está a ser seguida pela psicóloga para a ajudarmos a controlar essa questão e tem sido sempre saudável. Muito despachada, muito "dada", muito responsável (às vezes até demais) e talvez um pouco maníaca... Sinto que vai querer sair cedo de casa, e "ir à vida dela", é muito autónoma (já toma banho sozinha, ajuda a pôr a mesa, quer fazer a cama dela e do irmão...), embora sempre com o apoio da família. Adora comer (tudo, sendo que bróculos, peixe, sopa e massa são alguns dos seus alimentos preferidos), ver televisão, correr, ver livros, ir ao parque e brincar ao faz de conta com as bonecas... Não é perfeita, longe disso. É teimosa como a mãe, adora dormir, não sabe lidar com a frustração e detesta falhar, é uma perfeccionista. É a minha menina que está a querer ser crescida depressa demais.

O T. também é um miúdo feliz. Mais reservado, uns olhos bastante expressivos, com muito mau feitio mas muito muito sensível!!! É o típico "filho do meio" sem o ser. Anda sempre na sombra da irmã e ainda está a crescer mais depressa do que ela porque acha que pode fazer tudo o que ela faz. É também muito autónomo embora mais trapalhão. É um bonacheirão e como adora a irmã de paixão deixa-a fazer tudo. Mas às vezes também se "passa" e lá lhe levanta a mão e morde...
Na escola pouco ou nada fala. Tem medo de falhar, calculo eu. Fala mal e provavelmente irá precisar de fazer terapia da fala, a seguir à segunda cirurgia aos ouvidos. Não é tão saudável como a irmã e foi herdar tudo o que tinha de mau da mãe e do pai: problemas de pele, possível asma, alergias...
É o menino da mamã. Mesmo. Às vezes sinto-me uma pata, sempre com o patinho colado a mim. Não se dá a qualquer um como a irmã. Tem uma predileção pelos avôs o que deixa as avós deliciadas com o charme que não lhes faz propositadamente. Adora comer, embora tenha menos tendência para as comidas saudáveis. Gosta de veículos, no seu geral. Delicia-se com as motas dos tios e fica doido quando ouve ou vê aviões. É muito "meu amigo" e ir às compras com ele é uma verdadeira aventura. É um gentleman e tem de ajudar SEMPRE a mãe com os sacos. É mais estouvado mas só na presença da irmã. Quando está sem ela é um doce e muito muito sensível. Ciumento mas protetor. Tem um fascinio pelo D. e não gosta quando os outros meninos da creche se aproximam dele. Não é perfeito também e isso é das poucas coisas que tem em comum com a irmã. Não gosta assim muito de dormir e é matreiro. Faz as asneiras e depois ri-se. É terrível à noite quando se vai deitar. Chama-me cerca de 8 vezes até finalmente adormecer. Acima de tudo é o meu bebezão mas está a deixar de o ser. Foi difícil de largar as fraldas e à noite ainda não conseguimos. Mas ninguém vai para a faculdade de fralda, certo?
Estou a dar-lhe o tempo que ele precisa. Este filho tem-me ensinado que tenho de respeitar mais os timings deles... E estou a fazer isso. Até porque não quero deixar os meus bebés, embora adore ver as suas conquistas e os seus crescimentos... Lá está ela outra vez, a bipolaridade da maternidade!

Natal

Então e como estão os preparativos do Natal deste ano?
Faltam 10 dias para a Consoada e confesso que estou a começar a panicar! Ainda me faltam alguns presentes, quero uma mesa especial este ano (não há motivo nenhum, só porque sim), faltam as compras de supermercado... E o problema é que o tempo está a ficar escasso, entre festas de Natal, festas de aniversário, espectáculo no próximo sábado e um outro sem número de coisas não sei como vou ter tempo de organizar tudo. Mas vou conseguir.
Adoro esta época. Adoro pensar com carinho em cada presente que ofereço. Adoro imaginar o que vai aquela pessoa sentir ao receber isto ou aquilo.
Adoro pensar na ementa de Natal, nos miminhos para os meus convidados, na decoração...
Adoro tudo. Adoro ouvir as músicas de Natal na rádio. Adoro ver as iluminações em Lisboa. Adoro montar a árvore de Natal. Adoro pensar com carinho na roupa que os meus filhos vão vestir. Adoro o espírito, a família reunida. Adoro ter um dinheirinho extra para mimar as minhas pessoas. E adoro ver os miúdos entusiasmados com a chegada do Pai Natal e com os presentes e com a casa cheia de gente e com as festas do trabalho da mãe e do pai.
Ainda não foi este ano que fiz uma árvore diferente. Ainda não foi este ano que fiz o calendário do advento. Ainda não foi este ano que montei um presépio gigante.
Ainda não foi este ano... Talvez, para o ano consiga!
Agora vou aproveitar ao máximo esta época que eu ADORO!!! (Já tinha dito?)
Bom Natal a todos por aí!!!

Continuo ausente

Estou a tornar-me repetitiva, eu sei. Os últimos posts só falam da minha ausência. Se calhar começava a escrever mais para me deixar disto, não?

Felizmente este 2016 está a acabar. Ainda não quero fazer o balanço mas estou ansiosa que venha o novo ano! Sei que vai ser melhor. Pelo menos assim o desejo, e pelo menos é isso que vou pedir quando estiver em contagem decrescente. Este ano que agora está a chegar (finalmente por um lado e tão depressa por outro) continua a pregar-nos partidas. Mas 2016 deu-nos uma coisa boa: aprendemos a relativizar mais. Aprendemos a descomplicar mais. Aprendemos a viver mais.
Afinal, se calhar, vou já fazer o balanço.
Não posso dizer que tenha sido um ano fácil. No início todos me diziam que os anos bissextos são... Desafiantes (acho que é o que melhor descreve este ano). Não acreditava. Acho que nunca tinha ligado muito a isso. Depois o ano foi-se desenrolando. Cheio de novidades. Mudanças estranhas. Notícias desagradáveis. Momentos tristes. Angústias.
Não foi sempre negro, claro que não. 2016 trouxe-me 2 dias maravilhosos para acrescentar ao calendário (engraçado que ambos os dias já estavam preenchidos com outros aniversários de outras pessoas da minha vida): trouxe-me, a 1 de junho, o nascimento do meu afilhado lindo. E trouxe-me, a 23 de agosto, o nascimento do meu sobrinho mais novo, o nosso polaquinho como lhe chamamos.
Foram dois dias maravilhosos, dias de verdadeira e genuína felicidade. Só porque sim. E "só" porque aqueles de quem gostamos estão felizes. E isso é mais do que suficiente!
Este ano trouxe-nos doenças novas. E outras antigas. Trouxe-nos varicela a dobrar. Trouxe-nos mais uma operação aos ouvidos e a notícia de que ela não fez bem o trabalho dela. (Sim, vamos ter de ir com o T. outra vez à "faca" - mas isso fica para lidarmos no próximo ano!). Trouxe-nos escarlatina. Trouxe-nos asma. Por isso as doenças também não nos deram tréguas.
2016 não foi amigo. Mas tal como disse, aprendemos a relativizar mais as coisas e a valorizar o que realmente importa. Este ano que está mesmo mesmo mesmo a chegar ao fim ensinou-nos que não controlamos NADA. Ensinou-nos que estamos sempre todos a crescer. Ensinou-nos que o sol pode brilhar muito em dezembro e que pode chover em agosto. E está tudo bem. Porque não podemos controlar o que nos está destinado. Porque a vida está sempre a acontecer.
Não, não bati com a cabeça e não me tornei numa optimista desnfreada durante este ano. Nada disso. Apenas aprendi a aceitar o que o Mundo tem para me dar. Tenho (como sempre) os pés bem assentes na terra, e sempre que há dois cenários, penso sempre no pior. Já não é defeito, é feitio.
Vivi(emos) dias, semanas, meses difíceis. Ainda assim estamos a assistir ao crescimento dos nossos filhos. Todos os dias. Todos os segundos.
Nem sempre fui uma boa mãe durante este 2016. Fui a melhor mãe que consegui ser. Tenho de aprender a ser menos severa comigo própria. Tenho de aprender a ser menos rígida comigo. É isso que vou pedir a 2017. Que me ajude a caminhar nesse sentido. Que me ajude a ser a melhor mãe para os meus filhos mas também que me ajude a ser a melhor Sara para a Sara.
Por isso, 2017 vem depressa e passa devagar. Ajuda-nos a lidar com os (garantidos) desafios que nos trazes com a maior serenidade possível. Ajuda-nos a sermos melhores para nós próprios e ajuda-nos (ao Mundo) a sermos mais pacíficos e harmoniosos. Traz-nos saúde. Podes vir, estamos prontos! :)

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Voltei!!

Uiiiii... Há tanto tempo que não vinha aqui. E tenho tanto para vos contar...
Nem sei por onde começar...
Resumidamente...
Estamos todos bem, temos tido uns meses complicados em termos de logística familiar. O N. passou para o horário da noite e vivi (emos) dias bastante atribulados. Nunca estava em casa quando nós estávamos, aos fins-de-semana trabalhava sempre, as férias foram agitadas e pela "metade"... Enfim!
Comecei a descompensar. Foram muitas horas, muitos dias, muitas noites, muito tempo sozinha com os dois terroristas (sim, estão uns terroristas, mas já lá vamos) e pouco tempo para mim. Fui tendo as ajudas possíveis, mas sabemos que nunca é a mesma coisa.
O medo de falhar está lá sempre. Quando estamos sozinhas com duas crianças com idades tão próximas ficamos cheias de medos (eu pelo menos fiquei/fico): Será que fiz bem? Será que fui justa? Será que consegui gerir a birra da melhor forma? Será que estou a tentar compensá-los pela ausência do pai e a ser demasiado branda? Será que estou a exigir demasiado deles? Será que estou a exigir demasiado de mim?
A verdade é que a resposta a todas estas perguntas é a mesma: Sim e não.
O pior de toda esta situação é que os medos atormentaram-me estes meses todos e não podia confirmar com ninguém porque simplesmente não havia (na maioria das vezes) ninguém que tivesse assistido ao meu comportamento, à situação, ao comportamento deles...
Claro que isto desgasta uma pessoa. Posso dizer-vos que estou super cansada!! Estou de rastos, mesmo.
Tivemos de decidir que ele tinha de alterar o horário outra vez ou então iria dar em doida. Desde ontem que já retomámos as antigas rotinas. Esperemos que tudo acalme a partir de agora.

Claro que estas coisas têm sempre consequências. E os meus filhos não são exceção. Continuam as crianças mais doces do Mundo mas estão mais rebeldes, como que a chamar a atenção...
Bem sei que é passageiro, bem sei que faz tudo parte da idade mas continuo com os meus medos e as minhas dúvidas!
Eles andam uns verdadeiros terroristas. Não conseguem viver juntos mas ai de quem toca no outro.
Ela nem sempre tem paciência para ele, mas sempre que ele faz um disparate e vai para o castigo ela fica alerta e sempre a dizer-me que o T. está a chorar.
Ela é a paixão da vida dele. Anda sempre atrás dela, anda sempre a perguntar por ela. Quando acorda, acorda-a também. Se ela não se levanta e lhe dá o beijinho matinal, ele é a pessoa mais infeliz do planeta. Mas o seu passatempo preferido é irritá-la e tirar-lhe tudo o que ela tem na mão.
Tudo normal, eu sei...

Estão uns crescidos. Ela fez 5 anos no dia 27. Ele fez 3 no dia 3! Tiveram uma festa linda da Patrulha Pata com os amiguinhos (essencialmente dela).

Neste meu período de ausência do blog, tivemos direito a varicela. Primeiro ela. Depois ele.
De resto, as doenças têm-nos dado (algumas) tréguas... (Se calhar não estragava, né?). Ele continua a parecer uma farmácia ambulante com toda a medicação de prevenção dos problemas respiratórios próprios desta estação do ano.

Daqui a nada estamos no Natal e os dias têm sido bastante preenchidos. E vão continuar a ser... Entre festas de aniversário, jantares de Natal, festas...

O meu afilhado está lindo e grande. Quase a fazer 6 mesinhos! O tempo voaaaaaaa

E pronto, estão dadas as novidades.
Prometo que vou tentar manter-me mais ativa por estes lados...

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Feliz feliz feliz....

Ando ausente, e ainda não vai ser agora que vou contar-vos tudo sobre os nossos últimos dias...
Apesar disto, não podia deixar de vir partilhar convosco a minha felicidade... Ontem ao final do dia (mesmo quase quase a ser dia 2), a minha vida ficou muito mais rica: nasceu o meu afilhado Daniel! Depois de andar a baralhar os pais, avós e restante família (eu incluída) lá foi a C. para o hospital à tarde para já não a deixarem sair. Contracções, pouca dilatação, pouco avanço do trabalho de parto e bebé grande e eis que às 23.10 sai o M. a dizer-nos que iria ser cesariana. 20 minutos depois nasceu o D.! Que emoção! Grande, bem pesado mas muito fofinho e lindo. Ainda não tive oportunidade de o ver ao vivo (foi só por fotografia) mas estou ansiosa... Sou madrinha! :) E senti este nascimento de uma forma tão forte que nem vos consigo descrever... E nem tem que ver com o facto de ser madrinha. Quando gostamos das pessoas ficamos felizes por elas, ficamos felizes com elas. Uma felicidade incondicional, sem filtros. Porque aqueles amigos são mesmo do coração, são mais do que isso, são família. Estou mesmo feliz por eles... e porque tenho um afilhado LINDO! Se calhar compro um babete tamanho XL para mim não?

terça-feira, 3 de maio de 2016

Nunca ninguém me disse...

(antes de mais desculpem, mais uma vez, pela ausência mas têm sido dias agitados...)

Nunca ninguém me disse que a vida era fácil...
Mas também nunca ninguém me preparou para as maravilhas dela...
Nunca ninguém me disse o quão maravilhoso ia ser mãe... (mas também, se me dissessem não iria acreditar)
Nunca ninguém me disse que ia gostar de coisas impensáveis há uns anos....
Nunca ninguém me disse que ia escolher ficar em casa entre fraldas, biberões, brinquedos espalhados pela sala em vez de ir para as discotecas...
Nunca ninguém me disse que havia uma "coisa" mais forte do que gostar de alguém, mais forte ainda do que amar alguém...
Nunca ninguém me disse que ia desejar estar uns minutos (ou dias, vá) sozinha sem filhos mas no primeiro segundo sem eles iria sentir as maiores saudades do Mundo...
Nunca niguém me disse que nunca mais iria estar sozinha....
Nunca ninguém me disse que eu iria ser eterna - que iria deixar uma parte de mim em cada um dos meus filhos...
Nunca ninguém me disse que me iria tornar na pessoa menos egoísta do Mundo por pensar SEMPRE primeiro em alguém que não eu....
Nunca ninguém me disse que eu daria o Mundo para ter uma dor em vez dos meus filhos...
Nunca ninguém me disse nada disto mas ainda bem, porque na verdade, parte do encanto de ser mãe passa por descobrir estas coisas maravilhosas sobre a vida e sobre mim.
Nunca ninguém me disse que me ia levantar para ir trabalhar 2 horas mais cedo do que o horário para poder sair mais cedo "só" para ir às escolas dos meus filhos brincar e ver o que me tinham preparado com tanto cuidado e carinho para a comemoração do Dia da Mãe! A verdade é que foi isso mesmo que aconteceu...
E foi TÃO bom!!! Obrigada, mais uma vez, às educadoras que tão bem desempenham o seu papel. Que imaginam estas coisas, que "perdem" tempo para que nós, mães (e pais) ganhemos qualidade de vida. Ontem levantei-me com as galinhas. E fui trabalhar com as galinhas. E valeu a pena cada segundo. Primeiro estive na escola da M. Comecei logo a chorar com a letra da música cantada pelas crianças. "É um lugar onde está sempre tudo bem, um lugar quente e fofinho, é o colo da minha mãe. Há uma coisa que eu adoro e que me faz muito feliz, é quando ela me dá beijinhos com a ponta do nariz!". Digam lá se não tem uma letra linda?
Depois de algumas atividades artísticas (que eu tenho imensooooohoo jeito) e de umas fotos foi altura de receber os presentes. Um quadro com uma sardinha decorada por ela, uma carta a descrever-me (fiquei a saber que sou média e com os olhos quase azuis....(podia ser pior). Fiquei também a saber que temos MESMO de voltar ao dia de filha única, já que "queria voltar ao hotel com a mãe e o pai, quando o meu mano ficou noutra casa"), um iman para o frigorifico, um cartão e um "retrato" meu... Muito bom!!!
Depois foi altura de irmos à festa na escola do T. As educadoras tinham preparado com imenso carinho umas atividades para nós... E o tempo ajudou, que bom! As crianças corriam e brincavam e as mães andavam (feitas baratas tontas) à procura do coração que lhes pertencia. Passo a explicar: a semana passada tinham pedido aos pais que escrevessem uma dedicatória à mãe mas sem a identificar. O desafio para nós era encontrarmos a nossa. Muito giro!! :) A seguir, havia uns quadros com a mão e o pé de cada criança pintados e com uma frase que a definisse (do ponto de vista das educadoras). O máximo!! Por fim, foi altura de recebermos também os presentes. Há uns dias tinham-nos pedido uma t-shirt que já não usássemos... Nesta altura pensei que a fossem desenhar, ou colocar uma foto das crianças... qualquer coisa desse género. Tal não foi o meu espanto, quando recebi um saco... Super criativo!! Lanchámos, conversámos, as crianças divertiram-se e posso dizer-vos que saí de coração cheio!! Já vos disse que ADORO esta escola?
O dia terminou a irmos buscar o carro "novo" do N.
E pronto...  Mais uma semana, já estamos em maio e este ano está a voar de uma maneira absolutamente assustadora!!! Assim que possível, tento fazer-vos um resumo dos nossos últimos dias e da nossa escapadinha a Barcelona...
Boa semana a todos... Com sol e calor?!

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Desculpem a ausência...

Estou em falta com todos vós, mas a verdade é que os dias por aqui não têm dado para tudo.... Entre doenças (sim, os bichos não deixam a casa...) e assuntos pendentes... não tenho tido tempo nenhum para este meu cantinho que adoro!!
Depois dos bichos "sem nome" do início do mês passado, eis que a tão esperada (not) escarlatina atacou o T. Na sequência de uns dias de febre sem tréguas e de chegarmos ao ponto de nem 4 horas aguentar sem febre (depois do famoso Brufen ou Benuron), decidimos que seria melhor irmos à urgência. Fomos ao Hospital D. Estefânia e tenho a dizer que a experiência (dentro do possível) foi bastante positiva. A sala de espera estava a abarrotar de miúdos. Pensei que íriamos ficar lá a noite toda. Não podia estar mais enganada. Nem 2 horas demorámos entre fazer admissão, ir à triagem, sermos chamados para o gabinete (estavam aí uns 5 ou 6 gabinetes a funcionar com 2 médicos cada... - não brincam em serviço), fazer a zaragatoa à garganta (a médica fez logo o diagnóstico, mas quis confirmar com a análise, óbvio!), voltarmos à médica para medicar e vir embora...
Conclusão, lá vem mais uma dose de antibiótico e de resto nada mais a acrescentar.
Como se não bastasse, no dia seguinte eu também estive com febre, além de estar cheia de falta de ar...
Poupo-vos aos pormenores, mas posso dizer que a coisa foi um bocado para o caótico: miúdo doente, mãe com asma, pai de pseudo-férias mas a querer ficar doente também, carro avariado... Enfim, acho que tivemos de tudo estes dias... Até ver a M. tem estado bem, e a fazer uma grande finta aos bichos... até ver (vira a boca pra lá...)...
Portanto desculpem a falta de notícias por estes lados, mas também não gosto de vir aqui lamentar-me e sinceramente nos últimos dias não me apetecia fazer outra coisa... Este 2016 também não está a ser muito fofinho para nós... Mas nós chegamos pra ele...
Bem, hoje eu e o N. comemoramos 7 anos de casados. Há exatamente 7 anos vivi um dia lindo... tal como tinha sonhado. Vivia tudo outra vez... Os planos, os detalhes, o vestido, a igreja, os convidados, a festa, a lua de mel... TUDINHO! Mas não pode ser né?
Não têm sido 7 anos perfeitos (bem, na verdade devíamos estar a fazer a conta a 12 anos que é precisamente o tempo que hoje fazemos de namoro, também!!!), mas têm sido os nossos. Temos 2 filhos maravilhosos, uma casa onde cabemos todos e onde nos sentimos bem, uma vida mais ou menos estável... Vivemos momentos menos bons, vivemos muitos medos, muitas angústias, algumas tristezas... mas acima de tudo vivemos muitos momentos de orgulho, de felicidade, de amizade, de amor...
Há quem diga que hoje começamos uma fase difícil: a terrível crise dos 7 anos. Há quem diga que hoje iniciamos o 8º ano de vida em conjunto portanto o pior ficou para trás...
Acredito nesta última. Temos tido bastantes desafios no último ano. Por isso "sei que o melhor está pra chegar", como diz a música. Além disso, não fazemos 7 anos, fazemos 12!!! :)
Parabéns a nós!!!

quinta-feira, 10 de março de 2016

Afinal o bicho ainda anda por aqui...



Ok 2016, já percebi que não me vais facilitar a vida... Mas achas que podes dar uma distância maior entre uma prova de fogo e outra? É que assim a mãe cá de casa vai ficar ko em menos de nada...

A semana passada terminou outra vez nas urgências com o T. com febre. Voltaram a dizer-nos a mesma coisa. Não há nada que justifique a febre, a tosse está lá mas é só das vias respiratórias superiores... Mandaram-nos manter a medicação (o Brufen e o Benuron têm sido grandes aliados nos últimos dias) e vigiar. Se até domingo a febre não tivesse passado teria de tomar antibiótico. Mas, tal como veio, a febre no sábado já se tinha ido embora. Ele ainda não estava a 100%, como é óbvio, mas febre nem vê-la. Domingo ficámos em casa e ele arrebitou. À noite tivemos os avós F. e E. e o padrinho da M. e a C. a jantar cá em casa connosco. O meu afilhado está tão grande!!! Já só faltam 2 meses e pouco para conhecermos o D. Que emoção!!
Na 2ª feira pensámos que o bicho se tinha ido embora sem se apresentar...
Não podíamos estar mais enganados. O bicho não se foi embora, só mudou de alvo.
Na 3ª feira tinha acabado de receber um email da creche do T. a dizer que havia um caso confirmado de escarlatina na escola. Nem tive tempo de digerir a coisa (não que seja alguma coisa grave, mas não me apetecia né?) porque logo de seguida recebi o telefonema da educadora da M. a dizer que ela estava com febre. Como o N. estava em casa de folga, foi ele buscá-la.
A noite foi terrível (aliás, como têm sido todas as noites das 2 últimas semanas...), com a febre dela. Benuron, alternado com Brufen e vigiar. A avó A. ficou com ela ontem e a M. teve imensa febre durante todo o dia, sem lhe dar tréguas. Assustei-me quando a febre atingiu os 39.5ºC porque ela nunca faz febres tão altas (sai a mim, com a temperatura corporal extremamente baixa, rondando os 35.5ºC o que faz com que 37ºC já seja uma febre bastante alta para nós) e muito menos 2 horas depois de ter tomado o Brufen. Decidi ir à pediatra. A verdade é que tem a garganta extremamente inflamada mas sem outros sintomas que possam indicar escarlatina. Ainda assim, até hoje temos de estar atentos porque é nas primeiras 48 horas que a doença revela sintomas como manchas no corpo, garganta infetada (com pus) e língua avermelhada e com borbulhas tipo framboesa. Conclusão: pode ser apenas viral. Temos de aguardar e esperar que a febre passe com o Benuron e o Brufen... Para já não é nada. Para já não precisa de antibiótico... Os próximos dias serão fulcrais. (Espero que sejam poucos dias porque no domingo já temos bilhetes para a Disney on Ice...)
A juntar a isto eu estou com asma e o N. parece que está a ficar doente também...
Estou sem saber se ponha uma cruz vermelha à porta de casa ou se vá à bruxa. Se calhar fazia as duas, que isto nunca se sabe...
E estou a dever umas quantas semanas à cama...




sexta-feira, 4 de março de 2016

Março chegou... mas não tem sido muito simpático!

Esta semana foi altura de retomar o trabalho. Com pouca vontade, lá me levantei "gruei" da cama e voltei à rotina de me arranjar, arranjá-los, sair, deixar os meninos nos avós J. e A. e ir para o trabalho.
O dia passou-se...
O problema foi na 3ª quando os avós J. e A. foram buscar o T. à creche. Estava cheio de febre.
Ainda estava a trabalhar a preparar o fecho do mês mas fiquei logo stressada. Não pela febre, mas pela tosse que ele já tinha há alguns dias... Decidi levá-lo logo às urgências para despistar alguma bronquiolite que quisesse estar a aparecer... Na urgência a médica (que olhou logo um bocado de lado por estarmos ali com só um pico de febre - eu sei que só fazem alguma coisa se a febre persistir por 3 dias ou mais mas a verdade é que estou/estamos sempre apreensivos quando a tosse vem acompanhada de febre) disse-nos que não tinha ainda nada. Não fiquei muito convencida mas viemos embora.
A verdade é que até hoje ele tem mantido a febre. E ontem foi mais alta do que na 4ª feira e estava mais em baixo. Tem estado com as tias R. e L. que têm tomado conta dele com o maior carinho do Mundo. OBRIGADA!
Hoje teve febre alta às 5 da manhã mas até ver ainda não voltou a ter. Será que o bicho já está a ir embora? Se assim for, parece que vamos ficar sem saber que bicho andou por cá. Se não hoje vai ter de ir ao médico... Tenho tanta sorte que a pediatra está fora num congresso... portanto não sei. Vamos esperar que o bicho se esteja a ir embora MESMO.
Ah, tenho uma novidade para vos contar. Acho que já posso dizer que já não há nem chuchas nem biberões cá em casa... Depois da cirurgia do T. decidimos habituá-los a beberem o leite nas canecas. Comprámos umas canecas todas giras e foi fácil. Aproveitámos o facto de não ser aconselhável o uso do biberão durante o pós-operatório e tem corrido bem. A M. ainda bebia no biberão porque era mais fácil para mim/nós mas agora isso acabou também! :) Ajuda haver um bebé na família a caminho (o meu afilhado) para dizermos que ele é que vai precisar dos biberões (as mães são mesmo más não são?). Quanto à chucha do T. foi mais fácil do que pensávamos. Conversava até com a educadora que tinha ficado tão traumatizada com a M. que não o iria pressionar a ele. A verdade é que ele roeu a chucha que tinha na escola e deixaram de lha dar à hora da sesta. Ele pediu o primeiro dia e quando a viu naquele estado lastimável, não a quis mais. Em casa aconteceu o mesmo uns dias depois. Ele estragou a última que havia em casa (estava uma de reserva no carro mas ele não se lembrou dela - agora está guardada para alguma eventualidade). Quando a pediu, mostrei-lhe e disse-lhe que estava estragada e que já não dava. Preparei-me para o berreiro, mas a verdade é que olhou para mim, perguntou-me "a sério?" e virou-se para o outro lado. Sem choros, sem gritos, sem traumas, sem tristezas. É mesmo verdade que os filhos são mesmo diferentes... E este meu filho está a ensinar-me isso todos os dias... e está a crescer. Estão os dois a crescer. Estamos quase a ficar sem bebés em casa... e se isso me deixa triste, não deixa de ser nostálgico... mas faz parte. E ainda bem que assim é!!
Bom fim-de-semnaaaaaa

Nem sei por onde começar...

Desculpem a minha ausência, mas esta semana está a ser de doidos e a semana passada estive de férias, tal como tinha dito aqui, e deu para descansar um bocadinho...
Por outro lado foram dias muito ocupados, com idas às escolas dos meninos para as habituais reuniões intercalares, médicos...
Comecemos pelo príncipio:
Na 2ª feira tinha a minha consulta marcada de clínica geral. Depois de ir buscar os meninos, deparei-me com um olho muitooooo vermelho da M. Estranhei e perguntei-lhe. Respondeu-me que tinha sido a "árvore que pica". Perguntei à auxiliar que desvalorizou e me respondeu um seco "ela realmente queixou-se...".
Respirei fundo entre a preocupação e a irritação/descontentamento. Como o coração de mãe é SEMPRE mais forte, a preocupação venceu e lá a levámos à oftalmologista que a viu por entre as consultas marcadas. Felizmente nada de muitooo grave, embora a brincadeira pudesse ter tido consequências bastante dramáticas. Confirmou-nos que não havia lesão da córnea, mas sim da conjuntiva, que já estava com secreções e que teria sido fruto de uma pancada. Conclusão: CLARO que a minha filha estava a dizer a verdade e CLARO que a escola não teve uma atitude muito correta em nem sequer me ter dito nada.... Bem, adiante. Gotas com antibiótico durante 3 dias e em príncipio tudo ficaria bem. Felizmente ficou mesmo tudo bem!
Na 3ª feira fui tratar de mim (unhas e cenas de "gaja") e depois à tarde fui saber como anda o pequeno T. pela escola. Tudo bem, está a crescer bem, nota-se já um grande desenvolvimento da fala, vamos iniciar lentamente o desfralde (embora ele nem sempre se mostre muito interessado nisso) e tem um ótimo relacionamento com os adultos. Com as crianças também, mas às vezes é um pouco mais "bruto"... Conclusão: tudo ok com ele.
Na 4ª fui almoçar com os avós F. e E. e com uns amigos. Foi muito bom e um dia muito bem passado... :)
5ª feira mais uma reunião: agora na escola da M. Ora bem, está bem, é uma criança feliz, tem bons relacionamentos com os amigos, não está a comer muito bem (??? em casa está a comer desalmadamente, e isto preocupa-me bastante...), é muito inteligente, apreende tudo com muita facilidade, não gosta de ser a primeira a experimentar coisas ou a fazer coisas que lhe pedem. Tem imenso medo de falhar e de não corresponder às suas próprias expectativas. Enfim... Mostrei o meu descontentamento quanto à situação do olho, mas foi-me respondido que ela "já vinha assim de casa"... Contestei mas não fiquei muito satisfeita... Penso que pelo menos deveriam ter-me advertido para ela ter o olho daquela forma...
6ª feira a minha mãe fez aninhos e preparei-lhe o jantar cá em casa. Foi muito bom, e toda a gente se divertiu.
No fim-de-semana não fizemos nada de especial... Jantar para comer os "restos" da festa, compras, roupas, louças, sopas... O costume.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Os manos

Não sei bem perceber esta relação entre os irmãos... A verdade é que os meus não são de sangue, como já referi anteriormente, e embora isso não seja minimamente relevante só os conheci já com 12 anos. Ora, nessa altura já não havia guerras e eu já era crescidinha o suficiente para não andarmos às turras...
Por isto mesmo, para mim é um bocadinho complicado perceber esta dinâmica entre a M. e o T. A verdade é que não conseguem viver um sem o outro mas quando estão juntos tornam-se uns terrores!! Sei que será normal, são os dois ainda muito pequenos, são muito próximos em termos de idades, e são IRMÃOS!
Enchem-me o coração quando não estão juntos e perguntam constantemente pelo outro, com aquela preocupação genuína e quase como se de um sexto sentido se tratasse (no dia da operação do T., quando falámos com a M. ao telefone, ela fez imensas perguntas sobre o irmão - nós tínhamos decidido que não lhe contaríamos nada sobre o que se passava com o irmão para não lhe causar angústia desnecessária. Assim, só no dia em que ela voltou para casa é que lhe expliquei o que tinha acontecido, sem dramas e sem stress associado, uma vez que ela assim que viu o T. percebeu que estava tudo bem . - e não ficou minimamente descansada com as respostas vagas que o pai lhe deu...).
O problema é quando estão juntos... Fazem-me a cabeça em água!! Há dias que dão mesmo cabo de mim, a sério. Andam aos gritos, batem-se, querem sempre o brinquedo que o outro tem, só fazem disparates... E o problema é que a maior parte das vezes, quando estou sozinha com os dois, eu não consigo perceber ao certo quem iniciou a "guerrinha". Se por um lado a M. não gosta que o irmão lhe tire os brinquedos, por outro, ele é terrível para ela e "atira-se" como um leão à irmã... Para ser justa (sou balança, preciso sempre de ser justa), acabam por ficar muitas vezes de castigo os dois... mas nem sempre tenho a certeza de ser a melhor forma de resolver estas coisas...
Recentemente descobri que apesar de tudo isto acontecer com imensa frequência, a verdade é que as coisas correm muito melhor se eu (ou qualquer outro adulto) não interferir e os deixar resolverem os conflitos deles sozinhos... No sábado passado portaram-se LINDAMENTE! Eu andei sempre de volta da lida da casa, entre a cozinha e os quartos e eles estiveram o tempo todo na sala a brincar. Acreditam que nem os ouvi? Por mais do que uma vez fui espreitá-los e estavam até a brincar um com o outro!!! E sem gritos. O dia correu muito melhor e foi TODO o dia assim. Nem queria acreditar. Claro que os elogiei e lhes disse que se tinham portado MUITO bem e que eu estava muito feliz com eles.
Conclusão: nada como deixar as crianças resolverem elas próprias os conflitos que criam (afinal, nós enquanto adultos somos responsáveis por resolvermos os nossos próprios conflitos, portanto nada melhor do que ensiná-los desde cedo).. a verdade é que não estamos, de todo, a protegê-los quando interferimos. Bem pelo contrário.... ao interferirmos estamos a impedir que cresçam sem saberem ceder às necessidades dos outros e sem conseguirem eles próprios entenderem-se e criarem uma relação de amizade, que no final das contas, é o que todos os pais desejam para os filhos: que eles sejam verdadeiros amigos para a vida!!!

Quase de férias

Estou em contagem decrescente... Preciso mesmo de descansar...
O T. anda outra vez a passar mal as noites, já não sei o que lhe fazer... Acho que será do nariz entupido e, consequentemente, da tosse mas não dá... Não consigo dormir uma noite inteira há já não sei quanto tempo...
De resto temos feito a vidinha do costume, com a dinâmica do dia-a-dia de casa-trabalho/escola-casa...
Para a semana vou estar de férias, quero aproveitar para descansar. E eis que começa o meu dilema... Os meninos ficam comigo ou vão para a escola? Acho que desta vez vão para a escola.... Eu tenho coisas para tratar, consultas, reuniões, arrumações... e a verdade é que o facto de eu estar de férias não muda nada. E não é, em nada, diferente do que eu faço habitualmente com eles a maior parte dos fins-de-semana. Assim sendo, acho que vou levá-los à escola, faço as minhas coisas e vou buscá-los mais cedo e se o tempo permitir ainda pode dar para fazermos alguma coisa. A verdade é que o N. também vai estar a trabalhar - isto é que é uma vida, hã? sempre trocados com os horários e as folgas...
A verdade é que a casa precisa de uma arrumação maior (com a escolha dos brinquedos a guardar, a dar ou a deixar a uso a ter de ser feita....), há coisas que precisam de ser feitas e eu, enquanto pessoa também preciso de ter alguns momentos sem responsabilidades de mãe. Custa-me imenso deixá-los na escola, fico sempre com peso na consciência, mas sei que preciso desta semana para tratar de mim e para, acima de tudo, DESCANSAR. Sei que isso me fará uma melhor pessoa, e uma melhor MÃE!!!

Continuação de boa semana para todos!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Escrevo. Apago. Escrevo. Apago.

Bem, será que é desta que consigo escrever alguma coisa de jeito?
Bom, cá em casa as coisas parecem mais calmas. As rotinas estão repostas, os meninos estão bem, a consulta do pós operatório do T. correu bem e viemos para casa com as recomendações habituais (e que, fez ontem 1 ano (MEDOOOOO), nos acompanham no nosso dia-a-dia...) de não deixar entrar água no ouvido, cabeceira da cama ligeiramente elevada...
(vou fazer só um aparte)... Ontem nem me lembrei que fazia um ano da operação da M. mas assim que comecei a escrever este post veio a memória de um dia verdadeiramente angustiante. Mas felizmente tudo passou e a verdade é que a semana passada a médica já lhe deu carta branca para largar os tampões. Que alívio... (pelo menos para mim, que ela ainda respondeu à médica que não podia ser, que tinha de usar sempre os tampões...). Ela já se habituou a tomar banho sem tampões e o T. já se habituou a tomar banho com eles...
Isto é que é uma vida...
Em breve teremos de ir fazer uns tampões à medida também para o T. Notamos-lhe já uma diferença ENORME, quer na fala quer na sensibilidade ao som. Quando foi da M. não tivemos tanto esta perceção porque ela já falava correctamente, mas com ele nota-se uma evolução muito grande, mesmo. Ainda bem! Espero mesmo que faça efeito!! :)
Bem, de resto continuamos na vidinha do costume... Casa, escolas, trabalhos...
Ontem lá tivemos a "visita" de uma sereia e de um Robin dos Bosques e fomos dar uma volta ao Forum com a C. e o M. que foi lá ter mais tarde. Comprámos umas roupinhas para o pequeno D. e eles jantaram connosco. Senti o meu afilhado pela primeira vez!!! (Sou mesmo babada, não sou?)
E pronto, estou em contagem decrescente para uma semaninha de férias que vou ter ainda este mês... e bem que preciso de descansar...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Já passou...

Não, não vou falar do Frozen, nem da Elsa, nem da Ana....

Já passou a cirurgia do T. Felizmente correu tudo bem. Foi um dia comprido... Muito comprido.
Ele esteve sempre bem disposto, mas desconfiado. Depois, quando chegaram as enfermeiras para o levar para o bloco é que foram elas. Não quis ir na cama e foi ao meu colo. Claro que à entrada do bloco foi ainda pior do que seria de esperar... Berrou e assim que o arrancaram do meu colo, voltei costas e desatei a chorar. Chorei o caminho todo que o elevador fez. Eu e uma das enfermeiras que nos acompanhou...
Não pensem que por ser o segundo foi mais fácil... Desta vez eu já sabia para o que ia...
Mas pronto, felizmente tive a presença do avô E., do padrinho do T. e da madrinha da M. connosco no hospital... A M. ficou com os avós J. e A. e estava na maior... Depois de o deixarmos no bloco fomos tomar o pequeno-almoço e foi tão rápido que o acabámos meio a "correr"....
"Voei" até à sala de recobro. O choro dele ainda ecoa no meu coração.
Foi um acordar terrível...
Felizmente tudo já passou e quando voltou a ele, parecia que nada se tinha passado. Recuperou super bem, não queria estar quieto e aquele Calipo de morango soube-lhe pela vida. A ele e a mim.
A semana passada ficámos em casa (eu e ele), sendo que só saí no domingo para votar (claro!) e na 2ª à noite para ir ao concerto do Bryan Adams (o N. ficou com os meninos em casa).
Não posso dizer que tenha sido fácil... Estar 24 horas por dia com a mesma pessoa, confinados ao mesmo espaço... é difícil. Mesmo que seja o nosso filho de 2 anos... Valeu-me o facto de ele ser muito boa boca e de adorar tudo o que é gelatina, iogurtes... até sopa fria comeu. Coisa boa!! :)
Finalmente chegou o fim-de-semana e com ele a autorização médica para sair de casa. No sábado fomos com a M. à última dose da Bexsero (a dolorosa - para ela e para nós...), depois almoçámos no Forum e fomos às compras. À noite os avós F. e E. e os tios N. e D. jantaram connosco e foi uma alegria, como de costume.
Domingo foi dia de comprar os fatos de Carnaval. Por aqui vamos ter uma sereia e um Robin dos Bosques... e todos os dias querem saber se já é dia de irem mascarados para a escola...
Esta semana regressámos à rotina: meninos na escola e pais a trabalhar (se bem que o pai trabalhou a semana passada também....).
E pronto... Hoje é dia de consulta de pós-operatório para vermos se está tudo bem...
Bem vindo Fevereiro! Estamos prontos para ti e que tragas os dias mais compridos...
Bom resto de semana a todos

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Às amigas (às minhas)

De acordo com uma tradição açoriana com cerca de 100 anos, comemora-se, hoje, o dia das AMIGAS! Dita a tradição que nas 4 quintas-feiras antes se dedica um dia a cada "grupo" de pessoas das nossas vidas. A primeira 5ª feira é o dia dos Amigos. A segunda (que é hoje) é o dia das Amigas. A terceira é dia dos Compadres e a última 5ª feira antes do Carnaval é dedicado às Comadres.
Dita a tradição que hoje deveríamos juntar as amigas todas (ficando os homens em casa) e ir jantar fora. Acho que não vou conseguir fazer isso mas não queria deixar de dedicar este dia às minhas amigas. Às amigas de sempre, às que importam....
Assim, e em primeiro lugar, quero dedicar este dia à minha amiga mais especial de todas, à mais antiga, à que melhor me conhece e à que gosta de mim incondicionalmente: a minha mãe!! É ela a minha maior amiga e a pessoa em quem mais confio neste Mundo. Perdoem-me as outras minhas amigas (também elas - todas - importantes na minha vida) mas a verdade é esta.
Depois, quero agradecer à minha outra amiga incondicional, que a vida se encarregou de trazer até mim. Aquela amiga que é a minha segunda mãe, aquela que tenho a sorte de ter na minha vida e a quem os meus filhos chamam de avó A.
Agradeço também às minhas tias, minhas grandes amigas e confidentes. Uma tia é uma amiga para a vida e as minhas são, sem dúvida!!! Obrigada por fazerem parte da minha vida.
Não posso deixar de falar de amigas sem falar nas minhas irmãs. P., L. e D. um feliz dia para vocês. Sei que não poderemos estar juntas hoje mas não me esqueço de vocês e do quão importantes são na minha vida. Sabem que vos adoro não sabem?
Tenho de fazer um agradecimento especial à melhor amiga da minha mãe. É que ela é "a minha pessoa" e sei que posso contar com ela até ao fim do Mundo! Sim, é uma GRANDE amiga e que está sempre pronta a tudo o que seja necessário - e o que não seja, claro! :) Obrigada N.
Quero ainda dedicar este dia à minha primeira amiga de infância. A C. é alguém que não vejo há alguns anos mas que foi uma pessoa muito importante na minha vida. Não me esqueço dela e nunca me esqueço do dia 25 de junho, que é o dia do seu aniversário.
Desejo um feliz dia das amigas à minha amiga R. Somos amigas há quase 20 anos, sabias? MEDO! Ou então não. Mesmo que estejamos alguns dias sem falar a amizade está lá sempre. Somos diferentes, é um facto. Mas compreendemo-nos e temos estado presentes na vida uma da outra. Temos a sorte de os nossos maridos serem amigos e sei que os nossos filhos também o serão.
Feliz Dia das Amigas minha querida V. A minha comadre (também comemoramos este dia daqui a 2 semanas, boa?). A minha irmã filha de outra mãe... A pessoa com quem partilho tudo, desde medos a desejos, desde tristezas às maiores alegrias. Tu ris e choras comigo e eu rio e choro contigo. Sempre! Obrigada por fazeres parte da minha vida.
Tenho de agradecer também a uma pessoa que entrou na minha vida sem eu dar conta. Éramos só colegas de trabalho. Não esperava que a diferença de idades pudesse transformar-se nesta grande amizade que temos uma pela outra. Passamos muito tempo juntas e sinto-a como a minha alma gémea. Basta um olhar para nos compreendermos e a verdade é que vemos a vida de uma forma muito semelhante. Temos sido o porto de abrigo uma da outra e ela tem sido MUITO importante na minha vida e no meu dia-a-dia. Obrigada T.!
Não posso esquecer a minha amiga mais novinha: a minha M. Espero poder ensinar-lhe o poder da amizade, a força do gostar e espero que ela saiba sempre que terá em mim a sua melhor amiga, tal como eu tenho na minha mãe a minha!
Por fim, mas não menos importante, tenho de agradecer à minha amiga mais recente. Aquela que entrou na minha vida há muito pouco tempo. Mas não faz mal porque gosto mesmo dela. É a mãe do meu afilhado e criámos uma relação muito gira. Espero que a consigamos manter durante muitos anos... Gosto de ti C.!

Desejo-vos a todas um Feliz Dia das Amigas! Porque a vida é feita destas coisas. E porque nunca é demais dizermos às pessoas de quem gostamos que elas são importantes para nós. Mesmo que saibamos que ela saibam. Quem não gosta de ouvir um "Gosto de ti" ou "És especial para mim"?

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Caminhada difícil...

Isto de acharmos que a passagem de ano encerra um ciclo e que inicia outro tem de acabar.
Digo eu, que me sinto na mesma como em 2015. Será que me enganei? Ou estarei a colocar uma fasquia de tal maneira elevada que depois fico com a sensação que nada mudou com a passagem de ano.
Na verdade não tinha que achar que alguma coisa ia mudar. Eu sou a mesma pessoa e os problemas infelizmente não ficam fechados numa caixa que diz "2015". Eles acompanham-nos. Mas nós tendemos a exigir demasiado do ano novo. Temos a tendência de lhe pedir que seja bondoso. Eu fiz isso. E não devia...

A semana passada foi difícil. Estive a semana inteira à espera da consulta de ORL com o T. Pelo meio tive uma enxaqueca que me arruinou...

Mas avancemos: a consulta correu tal como sabíamos que ia correr desde setembro. Vai ter de ser operado e com a maior brevidade possível para evitar atrasos no desenvolvimento da fala. Amanhã iremos à consulta de anestesia e no sábado de manhã será operado.
Mesmo sabendo isto há alguns meses, a consulta foi como levar um murro no estômago. Voltei a relembrar o que passei com a M. nem há um ano atrás... Não estou preparada para isto. Não quero. Apetece-me fugir. Mas, uma vez mais, fugir não vai adiantar de nada. Portanto há que enfrentar isto... A M. vai ficar com os avós no fim-de-semana (sim, que assim que se apanhar lá não vou conseguir que venha para casa) e vai ser o melhor. Podemos concentrar-nos no T., ele não verá a irmã a comer coisas que ele não pode comer nesta fase e ela não se aperceberá do que se está a passar com ele. E todos ficamos mais tranquilos.

O fim-de-semana foi bom. O N. foi trabalhar e no sábado ficámos os 3 em casa, só saímos para ir às compras. Correu bem, mas ao final do dia a minha cabeça parecia que ia explodir outra vez - dois miúdos cheios de energia, a dormirem 3 horas de sesta e fechados em casa um dia inteiro não dá né? Aprende, Sara. Aprende!
E aprendi. De tal forma que no domingo saímos para o paredão em Oeiras. Fomos ter com a tia L. e os miúdos andaram de bicicleta e de triciclo. Os tios B. e N. foram também lá ter connosco e ainda aproveitámos os insufláveis que estavam instalados na marina para eles gastarem um bocadinho mais de energia. Bebemos um café, demos mais uma volta e acabámos todos a almoçar em casa das tias L. e R. - uma galhofa! Os miúdos adoraram e foi de tal forma cansativo para eles (no bom sentido, claro) que adormeceram no carro a caminho de casa, chegámos, jantaram (já tinham o banho tomado antes do almoço, e depois de tanto exercício) e às 20.30 já estavam na cama sem haver sequer uma birra. Dormiram tudo de seguida até ontem de manhã e posso dizer-vos que foi um tormento acordá-los...
Venham mais dias destes, a descarregar as baterias deles, carregar um bocadinho as minhas (vê-los tão felizes, ter ajudas e isto tudo perto do mar só me pode fazer bem) e a aproveitar as coisas boas da vida. Mesmo sendo Inverno, mesmo estando frio (e estava...)... Porque estas crianças precisam de rua. E eu preciso de manter a minha sanidade mental. Prometi a mim própria que iria sair mais com eles, e que o frio não me iria demover (desde que a chuva dê tréguas, um bom casaco resolve tudo) e ainda bem que estou a conseguir cumprir...
Boa semana a todos... e pensem em nós no sábado de manhã - vai TUDO correr bem!!! (Ah, e hoje fico a saber se vou ser madrinha de um bebé lindo ou de uma bebé linda.... - Espero que a criança não me troque as voltas e não se arme em tímida... Heheheheeh)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Ainda posso?

Será que a dia 11 de janeiro ainda posso desejar Feliz Ano Novo?

Bem, quer seja "aceite" ou não, aqui vai: Feliz Ano Novo para todos!!!
Por aqui começamos o ano com um jantar em casa, com os avós F. e E. e os tios N., D., MH., Z., L., e ZF.
O N. não estava, esteve de serviço e só chegou a casa perto da 1 da manhã. Como no dia seguinte iria entrar às 6 outra vez, foi logo dormir portanto nem fez grande companhia.
Terminei 2015 a dizer em surdina "Vai-te embora, vai-te embora" ao som da contagem decrescente, uma vez que a M. estava super assustada e a dizer "não quero as luzes que brilham com força nem que as pessoas digam os números..." Depois, como que por artes mágicas, assim que entrou 2016 comecei a chorar desalmadamente...
Passado esse momento estranho, em que só me apetecia gritar mas que não conseguia (não só por mim, como pela M., que estava tão assustada que iria ficar ainda pior), comi as passas (que eu DETESTO) e brindámos ao novo ano. Falámos ao telefone com os que estavam longe e comemos as sobremesas (o nosso jantar de final de ano nunca fica completo antes da meia noite... heheh).

Entretanto, o ano parece que veio cheio de chuva. Finalmente hoje temos sol, porque na verdade já ninguém aguentava chuva. A semana passada, logo na 2ª feira, apanhei uma molha daquelas mesmo grandes. Fiquei sem chapéu e até chegar ao carro chovia copiosamente... Calmamente, pensei: "isto não me vai abalar, Universo, se é esta a tua forma de me dizeres que 2016 não vai ser melhor do que 2015, então aqui estou eu, pronta a receber o que tiveres preparado para mim!!!". A verdade é que não posso dizer que este ano esteja a começar da melhor forma... mas vamos dar-lhe algum tempo, ele que ainda é um bebé de colo, com apenas 11 dias...

Esperam-nos tempos desafiantes, a vários níveis. Espero ter a força necessária para enfrentar todos esses obstáculos que aí vêm...

Não posso dizer que hoje esteja especialmente positiva, mas sei que vai tudo melhorar...

Queria iniciar o ano com um post fofinho e super positivo, a dar imensas boas notícias... mas a verdade é que por agora só posso dizer que estou a ser posta à prova... mais uma vez (ou mais várias...).

A todos vocês, que 2016 seja O ano. Por aqui vamos esforçar-nos para que estes obstáculos que o início nos está a trazer, sejam apenas os mecanismos para pôr a vida em ordem para que o ano seja ÓTIMO!
Bom ano, boa semana...